Meu ano de 2019 começou com o pé direito! Repeti um destino que havia ido com o Pedro há mais de 10 anos atrás, as Maldivas <3
Paraíso é pouco para descrever as Ilhas Maldivas, basicamente um combo de águas cristalinas no nível máximo, calmas e morninhas, areias brancas, pessoas atenciosas, lagoas rasas repletas de vida marinha. Podem ter certeza que a chamada “Pérola do Índico”, como o arquipélago é conhecido, atende a todos os gostos!
Ilhas Maldivas com crianças vale a pena?
Com seus 26 atóis, as Ilhas Maldivas são famosas graças à enorme procura dos casais para passar lua de mel, férias românticas ou grandes comemorações. Mas o que quase ninguém sabe é que este é um destino também muito interessante para famílias!
Quem acha que lá pode ser monótono, se engana muito. Tem surf para aqueles pais que amam, mergulho, spa para as mães, kids club para as crianças e uma enorme variedade de esportes náuticos. Resumindo, pés descalços o tempo todo e muito sol, como as crianças gostam!
O arquipélago das Ilhas Maldivas é formado por mais de 1000 ilhas, que são divididas em habitadas, desabitadas e resort. 200 são habitadas pela população local; mais de 100 são arrendadas pelos resorts, e o restante, que são as desabitadas, são usadas para agricultura pelos habitantes locais, ou mesmo para turismo. Para lá, seguem excursões diárias com direito a piquenique, mergulho de snorkel e muito mais.
Independente da escolha do hotel, existem atrações para todos os gostos, já que todos oferecem inúmeras atividades, tanto individuais como em grupo para as famílias. Todas essas atividades ficam concentradas nos hotéis, pois não existe turismo de fato no local.
As Ilhas Maldivas é um dos poucos lugares do mundo onde você não precisa estudar roteiro, pensar no que vai fazer, em qual restaurante vai comer, alugar carro… O esquema lá é acordar e dar de cara com aquela imensidão azul, já que lá é único e mágico. Sua única preocupação deve ser relaxar e se divertir!
Cada resort fica em uma ilha, o que torna o destino ainda mais seguro para os pais ficarem despreocupados. Devido à quantidade de atividades em cada resort, por mais que o hotel esteja lotado, é difícil disputar o espaço com outras pessoas.
A comida que encontrei por lá foi uma mistura de comida ocidental com sudeste asiático e japonesa. Isso porque tem muitos hotéis que recebem turistas chineses e adaptam seu cardápio a essa tradição.
Antigamente, só se podia ficar nas ilhas que abrigavam os resorts. Porém, essa lei mudou em 2009: se um habitante local quiser abrigar um turista, pode fazê-lo pois é permitido. Isso tornou o país mais acessível para quem não quer ou não pode gastar muito.
Por que Maldivas nas férias em família?
Nunca quis abrir mão das férias desejadas após a chegada das crianças, e com as Maldivas não poderia ser diferente. Como sempre digo em minhas viagens: dá para conciliar tudo. É um destino de luxo com certeza, mas há hotéis com boa relação custo x benefício.
O próprio lugar se renovou e passou a ver o turismo infantil com outros olhos: os pequenos são bem-vindos na maioria dos resorts, já que dispõem de Kids Club, piscinas infantis e bangalôs grandes e espaçosos para acomodar as famílias.
A experiência com meus filhos nesse lugar dos sonhos foi incrível, e fizemos tantas coisas especiais! Uma delas foi um jantar à luz de velas em uma ilha privativa, só nossa família. Também fizemos piquenique ao ar livre, aula de culinária e muitos momentos de cumplicidade entre nós que é o mais importante!
Nas Maldivas, as crianças são muito bem tratadas, além de ser um local que você só precisa se preocupar em se divertir. Não há por que ficar na ansiedade de querer fazer turismo, já que todas as atividades se resumem ao resort e é muito tranquilo. Além disso, acreditem: as Maldivas são muito melhor do que aquela que vemos em fotos!
Como chegar às Maldivas
Do Brasil, a melhor forma é via Dubai, já que de lá para as Maldivas são aproximadamente 4 horas de viagem. E tanto do RJ quanto de SP, os voos são diretos para Dubai. Da Europa, os voos duram em torno de 10 a 11 horas. Da primeira vez que fui, voei de Bangkok Airways para lá, e o voo durou mais ou menos umas 5 horas.
No meu caso, dessa vez montei todo o roteiro da viagem apenas para as Ilhas, mas sempre pode-se conjugar a trip com Dubai ou com algum destino na Europa.
Ficamos 5 dias e achei um período excelente, mas tem muita gente que fecha pacotes de 1 semana. Nem ficamos em Malé, a capital das Ilhas Maldivas, mas às vezes é necessário fazer uma pernoite por lá, seja para pegar o voo no dia seguinte ou por ter perdido um voo.
Se tiver tempo ou estiver buscando opção de entretenimento por lá, a dica é conhecer a praia de Hulhumale Beach ou Vilimale, que é bem calma e tranquila.
Chegando nas Maldivas, dependendo do resort que escolher, o transporte deve ser feito ou de hidroavião pela Maldivian Air Taxi, ou de taxi.
Hospital nas Maldivas
Tem um hospital em Malé que é o maior e recebe bem tanto os residentes quanto os turistas. Porém, alguns hotéis possuem seus próprios médicos que moram na ilha.
Religião nas Maldivas
A religião predominante é a muçulmana, ou seja: lá, não pode beber álcool e nem levar. Somente nos resorts é permitido, o que faz com que acabe saindo caro. Lembrando que a população das Maldivas é muito calorosa e extremamente kids friendly!
Idioma nas Maldivas
Dhivehi é a língua oficial falada em todas as partes das Maldivas, mas muita gente fala inglês também. Nos hotéis, encontra-se pessoas de muitas nacionalidades e, consequentemente, vários idiomas também.
Quando ir às Maldivas
A temperatura média da Ilha gira sempre em torno de 30 a 31 graus, mas o arquipélago, de uma forma geral, apresenta duas estações: uma seca , com poucas chuvas e baixa umidade, e uma mais chuvosa, que traz bastante vento e dias nublados.
Para garantir dias de sol, é melhor agendar a viagem de dezembro a abril. Já de maio a outubro, os preços caem, já que a probabilidade de chuva aumenta.
Brasileiro Precisa de Visto para as Maldivas?
Brasileiro não precisa de visto, e todos recebem um gratuito por 30 dias. Basta ter um passaporte válido por 6 meses, e um bilhete aéreo de retorno e o visto (se necessário) para o próximo país que irá viajar.